Meu ser vive aprisionado

Meu ser vive aprisionado

Em solitárias da mente

Pelo mundo foi mal julgado

E está muito descontente

Seus sonhos foram avaliados

Disseram que não foi prudente

E o colocaram entre os mal amados,

Distante, longe de toda gente

Lhe despiram e o fotografaram

Lhe puseram uma vestimenta

E sua voz eles abafaram

E lhe levam as poesias que inventa

Não lhes dão livro para ler

Dizem que não posso mais sonhar

Que devo minha ilusão desfazer

Que ao mundo me devo conformar...

Mas quando é madrugada

Quando é densa a solidão

Eu canto a minha amada

Melodias saídas do coração...

As paredes se desfazem

E livre meu ser para longe vai

E muitas estrelas do céu caem

Iluminando a vida em que ele vai.

Mais ou menos 2011

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 17/12/2023
Reeditado em 19/12/2023
Código do texto: T7955925
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