Entropia extravasada

Sou noite dos devassos

A escuridão dos alucinados

A busca do poder que transcende.

Visto as escuras letras

Derramadas em sílabas sangue

O tremoço dos fonemas quietos

De noite a noite adentro

Transformo desejo em liturgia

Dedos de aço tocam sinfonias mínimas.

Alma traça morte lenta

Fisga a réstia do curare quente

Paralisa a vida para o todo sempre.

Entropia aumenta

O caos se organiza

Seus minutos estão contados...