CLAMOR DE UMA ALMA

Dos estratos

pertenço aos menores...

Da madrugada

sou fiel guardião e amante solitário.

Da arte

procurar tirar o alimento que minha alma tanto clama.

Do Universo

sou apenas um ponto de um minúsculo fragmento.

De Deus

sou uma criação?

Tento não definir, nem duvidar...

Da poesia

faço-me um servo feliz que canta as incertezas...

Destas musas inefáveis que estremecem nossos sentimentos;

destas belas magníficas que desnorteiam nossas mentes;

destas deusas formidáveis que despedaçam nossos corações;

sou apenas um neófito, tímido, tipicamente atrapalhado,

que busca ansiosamente encontrar o caminho

que guia a verdadeira felicidade;

que nos leva ao amor...

LUIZ ANTONIO CARDOSO

Taubaté-SP, 1997

LUIZ ANTONIO CARDOSO
Enviado por LUIZ ANTONIO CARDOSO em 31/01/2008
Reeditado em 02/02/2008
Código do texto: T841514