O COFRE DO MUNDO.
O COFRE DO MUNDO.
Pros lados da Noruega.
Nos mares de bacalhau.
Cavaram em terra remota.
Um mito por sob o chão.
Svalbard, e as quatro ilhas.
Spetsbergem e a montanha.
Fincaram o cofre do mundo.
No centro dessa entranha.
O Ártico gela meu sangue.
Procuro por asteróides.
Tenho catástrofes na mente.
No clic da Polaroid.
Os raios solares no rio.
Degela meu coração.
E o gigantesco iceberg.
Caminha na rota do cão.
Preciso guardar as sementes.
Leva-las ao centro da terra.
E levo também a genética.
O sêmen da bio e da ética .
Um urso tentou invadir.
Aquela secreta entrada.
Atrás da foca obesa.
E sua fome encantada.
A mais de cem metros do topo.
As intempéries climáticas.
Não mancha a minha semente.
Demarca o caminho a frente.
Apaga as pegadas do urso.
De guerras catástrofes e afins.
Não quero a pata da fera.
Fazendo caminhos em mim.
Por isso furei essa ilha.
A cavado abaixo do chão.
Ao lado de vasta montanha.
Que gela o meu coração.
Pros lados da Noruega.
Em mares de bacalhau.
A "Pandemia" idiota.
Do home rumo ao caos.
O cofre do mundo: fica na Noruega, numa das quatros ilhas que formam Svalbardem a 120 metros de profundidade, onde o homem protegerá de futuras guerras nucleares, quedas de asteróides, mudanças climáticas e num banco genético; sementes e todas as diversidades e todo material que sirva para humanidade no caso de reconstrução de um mundo devastado. Parece-nos que o “cofre” é eminente e o cataclismo também!!!