PAIDEIA!

PAIDEIA!

Tive uma idéia, Eureka!

Sonhei que era a época.

Aonde os homens sonhavam.

Na mítica cidade da Grécia.

Naquele lugar tão clássico.

De inteligência pura e tão crítica.

De regras e leis tão humanas.

Livre de lendas insanas.

Não era um herói ideal.

Cidadão do bem contra o mal

Carregava o destino na mão.

Bem pacato e de bom coração.

O meu sonho no século V.

Já transfere o futuro pra trás.

Onde a linda criança almeja.

A cultura que educa e sofeja.

E por esse conceito global.

Não se explica essa rara idéia.

O sentido tão amplo, panacéia!

Interpõe o traçado da idéia.

O grego Platão e discípulo.

Tendo Sócrates seu pai professor.

Como o sol ilumina a caverna.

Como Glauco fiel ouvidor.

Paidéia, Paidagogos e gregos.

Despertara-me ao amanhecer.

Torno a época de homens tão fúteis.

De ações tão mesquinhas, inúteis.

Quero ter essa Grécia comigo.

E fazer do amor meu abrigo.

Ofereço singela poesia.

Aos meus filhos, meus netos e amigos.

Honorato Falcon
Enviado por Honorato Falcon em 28/03/2008
Reeditado em 30/06/2011
Código do texto: T919993