Vocês não vão acreditar,
Mas as histórias que vou contar
Eu mesma presenciei, quando,
Morando lá no Pará,
Eu saia para pescar
Nos igarapés e aprendi que:
PE[S]CAR É HUMANO...
LUXÚRIA
Lança-se no mar em fúria
Pesca luxúria
Para alimentar fantasias...
INVEJA
Tem olho tão gordo
Que pesca piaba
E enxerga tilápia
IRA
Vive tão revoltado
Que alimenta sua ira
Estrangulando traíra
GULA
Tem olho maior que a barriga,
Para matar sua fome,
Um tubarão, sozinho, ele come.
PREGUIÇA
Faz da pesca seu viver,
Mas o peixe é que caça
O que ele tem que comer...
SOBERBA
Não passa de uma sardinha
Mas vive como se fosse
Uma grande e nobre (t)rainha
AVAREZA
É tão avarento
Que se Boto ele fosse
Em vez de rosa, seria cinzento...
Você não acredita?
Pois saiba que este surubim
Foi pescado por mim...
Só não mostro as 'espadas'
Porque uma 'piranha' invejosa
Roubou os registros das 'pesacadas'...
Podem acreditar,
[Não] é história de pescador,
No máximo, desafio de escritor...
*MPaula obrigada pela idéia [que você nem sabe que inspirou], foi depois de ler você que surgui a idéia de escrever este texto. Abraços.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Conversa de Pescador
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