Vocês não vão acreditar,      
Mas as histórias que vou contar 
Eu mesma presenciei, quando,      
Morando lá no Pará,      
Eu saia para pescar 
Nos igarapés  e aprendi que:           

PE[S]CAR É HUMANO...

 

 


LUXÚRIA

 

Lança-se no mar em fúria

Pesca luxúria

Para alimentar fantasias...

 

 

INVEJA

 

Tem olho tão gordo

Que pesca piaba

E enxerga tilápia

 

 

IRA

 

Vive tão revoltado

Que alimenta sua ira

Estrangulando traíra

 

 

GULA

 

Tem olho maior que a barriga,

Para matar sua fome,

Um tubarão, sozinho, ele come.

 

 

PREGUIÇA

 

Faz da pesca seu viver,

Mas o peixe é que caça

O que ele tem que comer...

 

 

SOBERBA

 

Não passa de uma sardinha

Mas vive como se fosse

Uma grande e nobre (t)rainha

 

 

AVAREZA

 

É tão avarento

Que se Boto ele fosse

Em vez de rosa, seria cinzento...

 

Você não acredita?

Pois saiba que este surubim

Foi pescado por mim...

 





Só não mostro as 'espadas'
Porque uma 'piranha' invejosa
Roubou os registros das 'pesacadas'...

 
Podem acreditar,
[Não] é história de pescador,
No máximo, desafio de escritor...



 

*MPaula obrigada pela idéia [que você nem sabe que inspirou], foi depois de ler você que surgui a idéia de escrever este texto. Abraços. 

Este texto faz parte do Exercício Criativo - Conversa de Pescador
Saiba mais, conheça os outros textos:

http://encantodasletras.50webs.com/pescador.htm

Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 13/07/2009
Reeditado em 22/07/2010
Código do texto: T1697019
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.