206. Prazeres

Faz-nos reféns cegos
Acorrentados à tirania
Ao abismo dos desenganos.

207. Poema

Versos escritos com lágrimas
De desalento e desencanto
Palavras mortas na garganta.

208. Olhar

De desdém, altivez,
Traduz torpe vaidade
Algoz carrasco da humanidade.

209. Descoberta

Na água espelhada do lago
Mirei minha imagem
Face sulcada, tatuada de paz.

210. Decisão

Ser sábio consciente
Navegar no mar da lógica
Ou viver como náufrago, na ilusão.

verita
Enviado por verita em 27/03/2012
Código do texto: T3578828
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