206. Prazeres
Faz-nos reféns cegos
Acorrentados à tirania
Ao abismo dos desenganos.
207. Poema
Versos escritos com lágrimas
De desalento e desencanto
Palavras mortas na garganta.
208. Olhar
De desdém, altivez,
Traduz torpe vaidade
Algoz carrasco da humanidade.
209. Descoberta
Na água espelhada do lago
Mirei minha imagem
Face sulcada, tatuada de paz.
210. Decisão
Ser sábio consciente
Navegar no mar da lógica
Ou viver como náufrago, na ilusão.
Faz-nos reféns cegos
Acorrentados à tirania
Ao abismo dos desenganos.
207. Poema
Versos escritos com lágrimas
De desalento e desencanto
Palavras mortas na garganta.
208. Olhar
De desdém, altivez,
Traduz torpe vaidade
Algoz carrasco da humanidade.
209. Descoberta
Na água espelhada do lago
Mirei minha imagem
Face sulcada, tatuada de paz.
210. Decisão
Ser sábio consciente
Navegar no mar da lógica
Ou viver como náufrago, na ilusão.