Silêncio

Mergulhei na noite silenciosa.

Asas romperam à escuridão.

Olhos me perseguem ferozmente.

Exausto procurei-me e nada encontrei.

Meus olhos enganavam-me a cada instante

À noite vendou-me.

Sem forças entreguei-me, sucumbi.

Quisera eu dissipar a noite,

prender-te,

fechar-lhe os olhos.

Esquecer-te.

Rogevanio Alves Santana
Enviado por Rogevanio Alves Santana em 12/08/2005
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