Um pouco de mim...
Era um pouco... mas, era tudo o que eu era, depois do reboliço do meu ser, o luto eminente.
O olhar pairado sobre o nada, e o nada me olhando de volta... intimidante.
As ruas tornaram-se desertas, os corações inabitáveis, mas as almas ainda sangravam em tom carmim. As noites pareciam menos negras, os dias com ausência de tom, entre o cinza, com uma saturação quase mórbida.
Os meus pés já não deixavam rastros no chão, sob os meus pés, não tinha mais chão...
Tentei um voo pra fora de todo o caos, um mergulho para dentro de mim, o que eu não sabia, é que no interior era a fonte dessa anarquia.