Cemitério de Ilusões

O tempo passou.

Eu pensava que tinha esquecido;

Mais uma peça pregada pelo meu coração.

Anos se passaram,

Noites viraram dias,

O mundo mudou,

Muitas coisas passaram por mim...

Várias por ti também passaram, acredito eu;

Espero que tudo passe e que isso se acabe.

Como pude me enganar por tanto tempo

Com mentiras ilimitadas até o momento;

Coração meu,...

Por tantas vezes te indaguei sobre o amor......

Será que não acreditas em mim?

ou eu quem não me confio à capacidade de inovação sentimental?

Queria eu...

Que tu te suicidastes, e que partisses

Com toda essa bagagem de espinhos cruéis...

Já que é em ti, onde está a íngua do meu amar.

Minhas lágrimas te delataram

Com álibis irrefutáveis de que tu, ainda cultivas esperanças

Em algo que já fora velado e enterrado no recanto mais lindo de minha memória...

O cemitério dos amores incondicionais...

Que merecem a homenagem de experiência vivida,

por terem existido, e por um pequeno espaço

Terem me feito feliz.

Mas... tudo passa.

Maximiniano J. M. da Silva - Sábado, 10 de Março de 2007

Max Moraes
Enviado por Max Moraes em 28/05/2008
Código do texto: T1009714
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