"Viva, tesa musa!"

Descomunal rebolado aquela desvairada anunciava. Pelo caminho passado, festim incontrolado: na ponta dos pés – loucura anunciada!

Pelas ruas desconexa canção ressoava, e em cada nota uma peça despida; num corpo retomado e revigorado.

Viva, tesa musa. Inspire as sátiras ferrenhas, emane lirismo evanescente; mas faça da palavra uma dançarina de cabaré: despudore-a!

P.P: 001