ESCREVO
Sorriem as flores
Não cabem nos livros, nem nas capas
Nas atas da vida, embora seguida
Férteis caminhos agudos a abrilhantar.
Sem tenras por perto, num nó em Alberto
Canto se faz ecoar – pranto à escolha dum mar
Sequioso, lindo, lúgubre e vicioso
Como a grua que lampeja atenção – desista não!
Nas coisas mais supérfluas e naus vindouras
O aço nos serve de doce... de leite... aceite
Na praia do verde, uma filha a fez febril
Por mais cantos que tenha o seu Brasil.
Laços afoitos e rasos rumam ao rio
Peito úmido – toda a façanha na mente dum clã
A procurar a vida – que a sorverá por inteiro
Como, há pouco, fiz com o amigo.
Preferível ter nó na língua que pó nas cordas
Precipícios que atam são os mesmos que o conluio aplaude
Uma salva de tiros ao mentor do mundo
Que, se não tem alma, fede mais que a gastura emanada pelo meu uísque.