Ha dias nao escrevo

Eu penso, penso e penso e nao escrevo

Mais de cem horas sem ver a luz do sol

A areia que escorre no relógio me sufoca

Minutos monotonos e absolutamente iguais

O tédio me fita com seus olhos de anciao

E cada minuto que goteja em minha alma

Desenha esse lago de terrivel imensidao

Me espraio em meio a escuridao do quarto

Fico a ruminar sozinho minha infinita solidao