Brisa

Deitado sobre a moto, ouvindo músicas suaves, sinto a refrescante brisa que certamente passou pelo seu corpo, contornando delicadamente sua silhueta.

Imagino como esse vento é feliz por poder sentir a maciez de sua pele, fazer parte do brilho de seus cabelos e ver esse brilho se expandir em seus olhos e entrar no seu sorriso, e conseguir o êxtase diante da sensualidade da sua língua tocando levemente a saliva recém acumulada na boca e por fim sair envolvendo seus lábios umedecidos. Vento, como gostaria de ser você!

Brisa amiga, a que me traz sua imagem, única coisa que me concede e como você não me quer, mas permite eu te querer, com um suspiro longo eu retribuo a brisa que tenta me consolar e silenciosamente parte acariciando-me como se não quisesse ir, mas não pudesse ficar.

Parreiral
Enviado por Parreiral em 16/06/2008
Código do texto: T1037283
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