Quebra de Rotina

Hoje acordo meio bêbado. Cansado da situação Inconveniente do meu estado de espírito, do ser patético e sem coragem

de manusear a vida da forma mais, de minha parte, querida.

O dia agora é que começa. Um pouco atrasado, talvez...

Ser vago, dependente de atenção. Náufrago em piscinas rasas,

sufocado pelas águas absurdas do descaso exposto. Ferida grave, medo da

cura, e desconhecimento do remédio que bate em meu peito e circula

timidamente em meus pensares.

Criatura robusta, ao mesmo tempo, inútil. Ainda embriagado, postura

quase retomada, porém, já perdeu bons ensejos, mas, não que fossem os

melhores. Daqui pra frente, é incerto.

Mundo indiferente, sou apenas mais um. com alto poder nas mãos,

carregado de munição na mente, prontas ao disparo oral. 20 dedos. Mais

de 1000 chances, enquanto outros 1000000, não tem ou, não tiveram 1

oportunidade.

Já sei onde ir. Estou meio confuso. Me perdi novamente. Onde estavas

tu, ó pedra chorosa? Te peço licença, para contigo, aguardar os

preciosos sabores dos beijos, do raio lunar. Não me acanho com os

olhares curiosos das estrelas, ao contrário! Pontinhos brilhantes no

céu, ainda fazem sentir-me no ponto central deste planeta, afastado de

suas lágrimas penosas.

Somos assim, você e eu, o eclipse humano-lunar, entre o amor meu e o presente

divino, nossa natureza.

Mais que nunca, momento fortuito, um tanto pontual, talvez.

Maximiniano J. M. da Silva - Domingo, 12 de Novembro de 2006

Max Moraes
Enviado por Max Moraes em 25/06/2008
Código do texto: T1051321
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