MOÇA NAMORADEIRA

No âmago ausente, quase dormentes sonhos se vão

Ranço freqüente que alumia o jeito manso de ser

Em vez de lua, broas úmidas de tanto mel

Quase passo no pão, inequívoco céu.

Não sabe o ósculo, a face pura e verdadeira

Só a moça namoradeira a me espreitar pela fresta

Do puro brio dessa gente honesta

Em caso de estar eu no sereno.

Haja sina, haja limo

Ocorrerá que o sonho decantou na memória

Esta é uma história

Pois, se duas fossem, morreria de tanto amar.

Ah, quanto navegar!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 26/06/2008
Código do texto: T1053062
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