MOÇA NAMORADEIRA
No âmago ausente, quase dormentes sonhos se vão
Ranço freqüente que alumia o jeito manso de ser
Em vez de lua, broas úmidas de tanto mel
Quase passo no pão, inequívoco céu.
Não sabe o ósculo, a face pura e verdadeira
Só a moça namoradeira a me espreitar pela fresta
Do puro brio dessa gente honesta
Em caso de estar eu no sereno.
Haja sina, haja limo
Ocorrerá que o sonho decantou na memória
Esta é uma história
Pois, se duas fossem, morreria de tanto amar.
Ah, quanto navegar!