Palavras ao vento jogo sempre.

Porque de um eco não tenho respaldo.

Palavras escritas inutilmente,

Ditas para a cegueira dos ouvidos,

E para a surdez de tantos olhos.

Estes que só se ocupam com a frivolidade.

Sorrisos, beijos e o tempero da falsidade,

Adornam a profunda superficialidade.

Cultivada no humo das aparências,

Que de demência e demência,

Bem alimenta a ilusão.

Sempre foi assim...

Então vou escrevendo,

Estas palavras na superfície do vento.

Porque em algum momento,

Estas encontrarão um repouso

Em algum coração.

 

 

 

Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 03/07/2008
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