SIMPLES APONTAMENTOS

Falta tranquilidade às pessoas, para dizerem de si;

sentindo-se incompreendidas, tornam-se intransigentes.

Bastaria baixar à humildade, e sem qualquer frenesim,

contar o que as atormenta, assumindo acções diferentes.

Afinal não diferimos assim tanto, uns dos outros;

não vale a pena o despropósito e a irracionalidade.

E duns aos outros, em permanência, estarmos sempre prontos,

para escutarmos das gentes, a personalizada verdade.

Não há coisa mais linda, do que a grata diversidade:

acolhermos, no mais alto de nós, o singelo nome, de cada um.

Mostremos então, que, em nós, reside a flexibilidade,

que nos alimenta de compreensão, nossa e de mais nenhum.

Porque a cada qual, grau de intenção, razão e aprendizagem;

isto não nos diz, que os outros não tenham a mesma devoção.

Sorrir é preciso; rir com vontade e singularidade; vasta coragem;

está mais do que provado, que tal, faz bem ao coração.

Do que nos vale aqui andarmos na vida ensimesmados?

feições cerradas, não são o comportamento mais adequado.

Aprendamos dos vizinhos, que estes sejam cumprimentados,

num extenso bom-dia, frenético e acalorado.

Vem, meu amigo, que entrego-te meu ombro, para carpires

tuas dores; e se acaso sorrires, partirei, de dever cumprido.

Mas não te esqueças, aos demais nunca mentires,

só assim, meu amigo, meu filho, o Mundo te será devido.

Jorge Humberto

09/07/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 10/07/2008
Código do texto: T1073788
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