Nostalgia

Nada mudará meu rumo
Nem o medo
Não me acovardarei
Por mais que tente, não poderia disfarçar meu descontentamento
Tantas palavras ditas!
Tanto poetar!
Tanto sonho sonhado!
Tão solitária estou...
Retomo o caminho de incertezas
Fecho meu peito sem rancor
Ainda busco a casinha com varanda
O verde, a lua, o céu
Aposto no brilho das estrelas
N’outras formas do amor
Sem sonho compartilhado
E abraço demorado
Meu olhar perde o brilho
Meu caminhar é lento
Como o coração que dentro do meu peito bate
Descompassado e medroso
Mas fiel às minhas escolhas
Batendo de frente com o mundo
Abandonando conceitos e preconceitos
Crio meu espaço pessoal
No meu jeito de ser
Assim, solitária
Estou