IMAGEM DELA

Encalço meu a se tornar inube

Na prásina e encaracolada manhã

Amando mais do que de dia

Sabendo tudo o que se tem.

Houve erros... e floradas também!

Não tenho os méis daquele esplendor

- foram com a lua -

Seqüelas hão em barco à vela... imagem dela.

Rufando mais à hora da morte

Outras tantas mores vozes escapando da ré sorte

- tomara a chuva ranja nos meus pés inválidos -

Primarei por sorvê-la em terra firme.

Ao lado dum nigérrimo céu de espoleta, luto

Espadas me tranqüilizam; o gancho em uma das mãos

Na planta do peito, o exímio leito

No qual se esparrama, sente e dorme ileso coração.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 28/07/2008
Código do texto: T1101869
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