Se somos calmos, amigos e amantes

A imensa escuridão se transforma em azul,

dependendo das circunstâncias que criamos.

As sombras difusas que amedrontam as almas,

podem evaporar-se como num passe de mágica.

Se somos calmos, amigos e amantes,

a escuridão dá lugar à tonalidade etérea,

que se enquadra nos matizes do amor.

Na cores suaves de um arco-iris

que acalenta os corações de paixão.

Mas, surge a expectativa de uma distância iminente,

se caímos na truculência ou na sonegação de carinho.

Este são inimigos implacáveis do desabrochar do da paz,

da amizade e do amor.

Assim, nosso mar alegre se transforma em revolto e triste; e, sem movimentos suaves, chora a perda do amor,

chocando-se nas pedras com inútil rancor.

Sangra almas e corações,

agita-se, debate-se,

e perdura em infinita dor.

Em fluxo, espraia suas ondas desejoso do reencontro;

em refluxo, sente desilusão por mais uma tentativa em vão.

As tormentas se estabeleces e as piores marés acontecem.

E, nestas idas e despedidas constantes,

vem o cansaço, suas ondas esmorecem,

não acontece o reencontro.

Disiludido, pressente o abandono,

incorfomado ,chora o desengano.

Sente ausência de ternura;

ai, percebe que não cultivou amor,

somente ilusão.

Sente que o carinho lhe foi sonegado,

reconhece apenas a desilusão.

Dueto

Eliana Braga

Gaivot@

01/07/05

Campinas/SP

Evaldo da Veiga

30/06/05

Niterói-Rj

Eliana Gaivota
Enviado por Eliana Gaivota em 11/02/2006
Reeditado em 03/03/2006
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