VERDADEIRO LAR

Beija a flor molhada de orvalho,

o beija-flor,

alimentando sua breve vida,

e assim vejo a brevidade de nossa vida,

que um dia tem carinho e em outro a tristeza,

um dia veste-se de raínha, para no outro,

do negro véu da dor.

Mas na luz ou no breu das horas,

é tão curta e fragil a existencia,

que o amor pode ter sobrevoado voce,

e a angustia te cegou a visão.

Como as aves que voam em longas jornadas,

para enfim encontrar seu lar,

nascemos e vivemos em busca da eternidade,

apesar dos amigos, dos amores, de todo sofrimento,

de toda a felicidade, a nossa casa não é aqui,

e assim voamos nessa longa jornada para o nosso

verdadeiro lar.

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 04/08/2008
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1112916
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