Tinjo o papel com a tinta que nasce em minha alma e faço de meu coração um útero onde gesto as palavras que tentam traduzir o que penso, o que sou, o que sinto...
Vã tentativa, eu (não) estou nas palavras, nas suas "significâncias", estou no silêncio das palavras cantadas... No grito das palavras ditas em silêncio.
Meus pensamentos não se deixam capturar em frases já pensadas, embora esteja definido em tudo que já se pensou.
O que sou não se traduz – sente-se, apenas.
E meu ser é a exata expressão de meu sentir.
* Texto nascido a partir de um comentário deixado por Norma Bárbara em meu texto: EU... UM SILÊNCIO QUE GRITA! .
* Imagem pesquisada no Google.