O ESCRAVO

Rugem uns bravos rumores

Dentro do meu coração

Ao relembrar os escravos

No tempo da escravidão

Os quais são meus irmãos

Das maldades e dos maltratos

Que os fizerem perecer...

Bárbaros, valentes e covardes

Os Senhores e seus Capitães

Mas, de humano não tinham nada

E nunca hão de ser

Choras ainda as lágrimas secas e perdidas

Com o descimento a humilhação

E até com Ajuricaba, não teve compaixão

Protestos não existiam

Afinal, eram escravos pretos e índios

Os tormentos e os pavores

Que até hoje, os fazem sofrer

Só que na atualidade, muda-se o nome

Para não dar o quer temer

Porque tanta discriminação,

A vida é para viver

Parem com todos os maltratos,

Compaixão, dissolvam a separação

Pretos, Brancos e índios

Com a humanidade, a verdade e a realidade

Para com os nossos irmãos

A uma grande união.

borgesmilagres
Enviado por borgesmilagres em 09/08/2008
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