Debruçada na janela a sua espera,
Recolho-me em pensamentos,
Percebo a agonizante vida que levo.
Um eterno descontentamento.


Incrédula de sua promessas, 
Naufrágio meus  sentimentos,
Desisto de encontrar minha falha, 
No mar desse envolvimento.

Intempéries de todas as formas,
Ofuscam  as possíveis chegadas,
Não há uma  prece que transforme,
Essa paixão desolada.

Volto meus  olhos tardiamente,
E noto o seu gracejar,
Desejo  loucamente seu corpo,
Como a areia deseja o mar.

Teias e nós sempre fiz,
Na tentativa de te abraçar,
E também assim fui infeliz,
Meu sonho é de um dia me amar.