Eu e a Poesia

Na poesia, eu descanso.

E teço calmamente a minha retórica.

Como se tudo, se transformasse num cântico.

Como se o NADA fosse o expugnável.

Na poesia, minh'alma flana e invariavelmente se dsprende.

Num completo e efusivo bailado.

Na poesia, refaço cada passo e aparo sem queixas, tudo aquilo que me descontrola.

Nela vivo o lume da paixão, a insensatez do amor, o aconchego da amizade e a flexibilidade do sentimento.