ONde

Dê aquilo que conseguem ver

A ventania depois de tanta secura e tristeza

Guarda o tempo em que não haverá uma folha nos ipês desabrochando miúdo de cacho em cachos flor em flores os buquês de flores

Secos desérticos povoando a poeira à mercê ?

Você minha pessoa onde andas?

Aqui no sul tudo difere de que?

Dizem que debaixo do equador não tem pecado

Que todos os elixires são sagrados

Que adoramos repensar o presente

E futuristas sonhamos sem saber que o sonho é perigoso... Como?

Assim como estás agora amedrontado e infeliz pois o capitalismo não concorda com aquilo que o homem sabe ser

No destino as pessoas sabem aquilo de feio que são

O dinheiro explora e dá e como sincero ser?

Pérolas às porcas infidelidades conjuntas

Um corrimão da contra mão

NL

Neuza Ladeira
Enviado por Neuza Ladeira em 26/08/2008
Código do texto: T1147153
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