Em Porto Alegre, dezenove horas
Como andas tua normalidade?
Andas por aí, vagando, sem rosto,
pela noite, toda noite. Comigo?
Sozinha? Quem se importa? Importa-te?
É a neura batendo no saco, delicada.
Que ninguém viu, que alguns apenas
sonham. Formosa naquela carapaça
de Metal, só ela, por ela, e basta.
Os lances são rápidos, azuis, difíceis de
definir. És o que é, não se discute,
não se julga, é um jogo sem fim, sem
vencedores nem perdedores. Porém, há torcida:
e quem liga para eles?
São Caetano do Sul, 28 de agosto de 2008.