Tempo.
Esse elemento fundamental à vida.
Que é poderoso, intocável e
invisível e inexorável como Deus...
As vezes, a gente diz ou pensa,
não tenho tempo...
... Porém, não podemos vê-lo,
mas senti-lo em sua milésima presença,
incessantemente em todos os
momentos de nossa vida!
Participamos ativamente, como não poderia
ser diferente desse tempo corrente.
Em minha opinião, o tempo é um grande
símbolo divino...
Muitas vezes, também esquecido, e
lembrado nos momentos mais difíceis e
doloridos. Ele ressurge à nossa frente,
quer seja no espelho ou estampado na face
dos nossos entes queridos...
Apresenta-se nas rugas entalhadas nas
dores reclamadas pelo compasso da vida.
Ou no suspiro da inércia do trajeto vibratório,
ou no reverberante arrependimento pelo
tempo perdido...
Palavra dita, pedra lançada, nunca retornam
à mão.
O tempo: esse “ser” indefinível... faz de si,
bumerangue possível, apenas no sôfrego suspiro
do último dia...
O dia que paramos para pensar...
no tempo em que perdemos, fazendo e recolhendo “coisas”,
esquecendo de nós mesmos, e dos que estão à
nossa volta...
É que ele; o sábio tempo, nunca perde tempo,
apenas...se deixa passar...
Aproveitemos o máximo, o nosso tempo.
Antes quê não mais haja,
e reste, um só momento,
e ele cesse de passar...
Que horas são?








José Tadeu Alves
Enviado por José Tadeu Alves em 29/08/2008
Reeditado em 29/08/2008
Código do texto: T1152081