MEIGA MENINA NENÉM
Evaldo da Veiga



Conversamos há tanto tempo...

No início, no depois e no agora.

Falávamos com a nossa
linguagem, só nossa.

Era divertido ver as pessoas
pensando que não dizíamos nada,
que só fazíamos barulhinhos
sem consequências.

Ah... eles ignoravam nosso
colóquio de amor...

Era engraçado eles
desconhecerem nosso papo,
aquelas caras de bobos,
dos que não manjam nada.

Nossos assuntos não se esgotaram
ao longo dos anos,
porque estavam ancorados
nas rochas sólidas do amor.

E hoje, de nós e de todos, nasceram outras gentes,

que se encantam com
os fatos gerados no amor. 

São  histórias que, em tendo encanto, somente
o amor, a dedicação e
o carinho
sabem escrever...




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