Discurso de solidão
De solidão
Tornei-me grão mestre, nos
campus universitários da vida.
Odeio
apostar com a insônia
quem primeiro ouvirá
o canto do galo.
Por que insisto
em viver dirigindo
nas pistas marginais, suicidas
das emoções quebradas, há
dois mil anos-luz, de solidão?
Anseio
por uma paixão medieval,
flechas incendiárias, cupideiras,
Tórridos corpos que se buscam,
ébrios de amor na hora primeira.
Quero viver,
ainda que seja, por contadas horas,
a paixão adolescente, carmim.
Ajardinar minha jovem velhice,
na tépida, sensual aragem do fim.
De solidão
Tornei-me grão mestre, nos
campus universitários da vida.
Odeio
apostar com a insônia
quem primeiro ouvirá
o canto do galo.
Por que insisto
em viver dirigindo
nas pistas marginais, suicidas
das emoções quebradas, há
dois mil anos-luz, de solidão?
Anseio
por uma paixão medieval,
flechas incendiárias, cupideiras,
Tórridos corpos que se buscam,
ébrios de amor na hora primeira.
Quero viver,
ainda que seja, por contadas horas,
a paixão adolescente, carmim.
Ajardinar minha jovem velhice,
na tépida, sensual aragem do fim.