Belém

Sentado sob as sombras das vistosas mangueiras,

Penso no tempo; no que foi, no que é e no que ainda vai ser.

O mesmo passa, e eu começo a sentir as pesadas gotas causadas pelas chuvas de março.

Entro em conflito, pois o instinto de fugir da chuva inicia uma batalha

Contra a vontade de estar e observar a beleza da minha terra.

Vejo a água cair do céu lavando o suor da minha gente trabalhadora.

E eu já ensopado, mas, por mais que tente partir, não tenho coragem de não ver a comoção desse povo. Dessa gente.

Gente simpática, hospitaleira

Gente de garra, mas às vezes acomodada

Gente de fé, ainda que às vezes desiludida

Gente que brilha, e às vezes, brilha mais.

Gente paraense.

Gente de Belém!

victor
Enviado por victor em 09/09/2008
Reeditado em 27/09/2008
Código do texto: T1168525
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