Coração Guerreiro
Ah coração guerreiro!
Tu que ainda insiste em bater nesse peito
De tanto sofrer, ainda sorrir.
Sem saber que já me venceu novamente
Que consegui enganar a dor
E o clamor da desilusão anunciada.
Cada remendo tem um nome sem sobrenome.
Olhar sem dono e com abandono.
O sorrir de sentir o desencontro.
Um amar de outono em outro conto.
Cada remendo tem um preço, um desatino.
Um cantar um assobio sem ritmo e sozinho.
Acompanha cada nota em sol menor
Pois a lua chegou para anunciar
Que já se fora a dor
E que o amor tarda.
Mas torna a chegar
De coração remendado sigo em frente
Com agulha e linha de conforto
Para ajudar um coração bobo
Que não tarde a remendar.
Então me Atire a primeira Pedra