Nunca

Jamais pensei que um nunca pudesse ser tão efêmero, pusilânime, algo que possa amordaçar, estirpar, destruir algo dentro de mim, algo que considerava encantador, aromático, inebriante...

Razões medem-se pelas emoções que tive, será que estive à mercê de uma doce ilusão...Acordei sentindo um ar áspero queimando o pulmão igual fumaça de cigarro barato, seriam pessoas baratas, sei lá... não pertenço a essa mesma atmosfera...

Meus dedos formigam procurando as palavras ideais, desejos ímpares...vontade, causa e efeito...

Olhar zombeteiro, jamais, rio da alegria concebida e concedida...Como eram boas as gargalhadas espontâneas...

Mas salve, ainda estamos vivos, isso é o mais importante...Sigo o baile da vida.

Proteu
Enviado por Proteu em 19/09/2008
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