Sentenciar teu algoz 
 
O cálice da nebulosidade me toma
Não há necessidade que dure enfim
Nem versos lindos na eternidade
O corpo escreve o lirismo da verdade
A alma transcende a legitimidade
O espírito inebria a tolice humana
- Não serás mais menina!
- Não serás, mas mulher!
- Serás lástimas humanas!
O algoz funesto me dilacera a carne
Sem pensar que sou pior a ele
Sentimentos não existente na vida.
Não leias o roteiro ou a bula.
- Não consumas tão produto!
Vida embalada em plástico comestível
Serás a mentira constante na vida.
De ser tão somente algoz...
Na certeza que a relíquia quebrou
Sem volta prevista a vida.
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 28/09/2008
Código do texto: T1201154
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