A MADRUGADA E O DELÍRIO PERMITIDO

Na madrugada nascemos com asas de silêncios e beijos de dez mil anos... na madrugada, o inverossímil revela-se, os portais iluminam-se para vislumbres que recriam-se ao sabor da vontade e do delírio permitido. Um filme sem nenhum corte... irracional e belo, primitivo e transformante!

Sentidos aguçados e alma solta, ouço ao longe a música de um vento renovador e dentro do peito esvoaçam borboletas recém milagreadas pela primavera. Tempo de amar? Amar é socorro e amparo nesse torturante naufrágio que é viver. Refúgio. Guarida... o teu amor...

E nos recantos do meu corpo, reflexos da grande luz do peito em nó cego, angústia e explosão, rabiscos em linguagem de mantras descrevendo sinuosos e mágicos traçados na cadência harmoniosa do Universo.

tania orsi vargas
Enviado por tania orsi vargas em 28/09/2008
Reeditado em 28/09/2008
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