Agreste do Meu Coração
 
A velha e nostálgica magoa sentida pela moça
Que desacreditada no amor juntou os pedaços
Fortalecida e inebriada pela certeza da paixão
Que não deixará de sentir pelo homem que a deixou
Mesmo em novo rumo, ela refez os percursos
 
Na terra seca que ela veio a residir morada
Demonstração do puro amor por aqueles que a tem
Menina moça crescida, mesmo sofrida ajuda
Aos que já ama sem ver e protege mesmo sem saber
Um doce coração mesmo magoado que ama
 
O doce mar que abraça minha cidade morada
Capaz de renascer a beleza da exterioridade
Transformando-me no peixe e no próprio pescador
Guiada pelo coração ela alimenta o seu coração
Que mesmo sendo agreste ainda ama, sem merecer
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 03/10/2008
Código do texto: T1209411
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