RENOVAÇÃO

Queria poder rimar, concordar, fazer poesia conforme tudo. Mas não posso mais me conter e apenas dizer o que sinto. Palavras simples dilaceradas condignas de um final feliz não a interceder, entre caminhos acalentados diante sombras do que somos.

Uma fundação edificada entre parenteses, destituida por um suspiro a mais na espera de contornos de uma vida confusa. Ainda sim por sentidos que emanam entoações de sentimentos laboriosos. Perfeição atingida em colos de uma liberdade de asas abertas por um mundo desconhecido.

Equilibrio distante em focos que nos mandam mais paciência diante uma formula sem mais vinculos perdidos. Desalmados e pobres homens na soltura de algemas cortando sentimentos proprios nossos. Quando uma labareda de sentidos nos enalam uma inspiração pouca, nivelada em compenetrações de uma eternidade.

Detidos momentos de uma solidez mantida em contos de mais um sentimento no segredo, um zelo maior que uma cela vivida. Enlouquecidos por uma pagina revigorada ante uma sondagem sem mais cicatrizes, enquanto homens choram a noite, sem poder enxergar belezas de uma noite estrelada.

Vultos não mais permitidos ante uma inquietude de uma condição intensiva por um destino voraz no aprendizado maior de um labirinto. Conflitos de uma magnitude medida em sentidos montados sem mais deslizes de uma fortaleza medida entre almas perdidas em multidões.

Não mais me encontro por circunstâncias de um destino munido de uma parede interminavel. Enquanto desertos nos conpreendem diante uma consolidação vigente de um tocante a formas em exercitos ignorantes pendendo solos de uma liberdade a conquistar uma solidez sem mais contornos desmedidos ante uma esperança oculta...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 19/10/2008
Código do texto: T1236229