MIL E UMA NOITES.

Declarei-me em prosa,

Decompondo em sonetos a minha paixão

E em versos disse ao mundo do meu amor por ti.

Coisa minha, bem sei...

Todavia, se em mil e uma noites, te entregares e amar,

Ainda assim jamais te amarão, desse modo tão meu, de querer-te.

E se em outras tantas, mil e uma noites, eu silenciar.

Do meu amor por ti, em nenhum outro instante, voltar a dizer-te,

Não creias que se tenha morrido esse amor, num todo singular,

Por ser o amor, imortal, distinto dos seres.

Mortais e diferentes em seus efêmeros quereres

Acredita, foste tu a anunciar-te finado para este amor.

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 30/10/2008
Reeditado em 31/10/2008
Código do texto: T1256346
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.