VERDES MARES

Imensidão verdejante,

submersa em plácidas e misteriosas ondas

Ondas, por vezes, inquietas, sufocantes,

a denotar em bravís e imprevisíveis impulsos

o seu belo e exuberante escaldar de espumas prateadas.

Ah! Verdes mares...

Águas verdejantes, lacrimejantes!

Eterna inspiração da suprema sensibilidade poética

de corações apaixonados

pela magia indecifrável de sua beleza

natural, agreste!

Eterno encanto de viajores e navegantes

de rumos certos e incertos.

Caminho de navegações profícuas,

de cálida serenidade e macio langor;

dos naufrágios e sofreguidão infinda,

a acorrentar dilemas de tantas vidas

que se foram para o eterno,

deixando tantas outras vidas

estarrecidas, melancólicas, feridas...

Entre tormentos e encantos,

eterniza-se o mar, ora calmo, ora bravio...

Seu rumo abrangente, seus animais enraizados,

de espécies tão diversificadas

e suas intempéries e marés borbulhentas:

a todos atrai para esse bélico,

de tantos mistérios e encantamentos!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 10/11/2008
Código do texto: T1276119
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