Conchas
eu colocaria uma canga na cintura, e assim, topless à americana, andaria pelas praias baianas cantando uma canção carioca com sotaque paulista.
e de mãos dadas com quem me acompanhasse pela orla, poderíamos rir da vida que passa lenta numa tarde morna que só é possível no atlântico sul.
com hálito de sal te beijaria, com as mãos molhadas te alisaria e poderia até comentar da beleza da paisagem ou do seu cabelo ao sol.
ofereceria uma água de côco que você rejeitaria reclamando caipirinha ou pinga com mel.
e mais tarde na varanda, a gente divide a rede e quem sabe sonhos num cansaço leve de altitude zero e calor, que só é possível no atlântico sul.