Nós.

Ele não quer... não quer falar sobre nós.

Então imploro para que me desamarre, me deixe ir.

Pois as coisas não são tão simples quanto parecem, e melhores amigos com benefícios não deve funcionar tão bem comigo como com a Alanis.

Lembrar sozinha é um tormento. Nem sempre são boas lembranças e dividir seria legal... Falta eu me lembrar de que não somos mais 'legais'. Fomos um dia? Fomos sim... Acredito nisso.

Se não posso falar, posso cantar? escrever? gritar? chorar?

O que posso fazer? A que parte de nós podemos nos referir?

E quando estamos juntos, é tudo superficial?

Ouço músicas e mais músicas, escrevo mil poemas, choro, vejo filmes, e todos eles, tudo isso fala de nós.

É com isso que fico. Isso que me resta.

Quem sabe ele esteja vendo o mesmo filme que eu, ou cantando a mesma canção, ou lendo isso que escrevo agora.

Quem sabe ele queira mesmo se livrar da coisa toda do 'nós'...

Enquanto eu fico aqui, tentando esquecer também, mas é doloroso e impossível. Porque ele é quem ele é. E é isso que eu mais gosto nele.

Boba. Definitivamente.

E ele ainda não quer falar sobre nós.

Pseudo amigos, suponho que sejamos... suponho.

Mas ele diz que sempre suponho errado. Então, uma luz, por favor!

Duas, três, várias vezes aqui, revendo e revivendo tudo sobre nós, com esperança de que um dia, seremos nós novamente.

Ps: O texto havia sido removido, agora foi recolocado.

Bia Guedes
Enviado por Bia Guedes em 09/12/2008
Reeditado em 10/12/2008
Código do texto: T1327172