OLHAR DIFERENTE SOBRE CENAS, OBJETOS E SONHOS...*



Sou apaixonada por tudo que faço. Este relacionamento apaixonante e apaixonado inclui pessoas, coisas e cenas...
As cenas comandam o espetáculo da vida, e me aproximam de pessoas e objetos.

Objetos me atraem com ou sem materialidade aparente... Materialidade...
Um paradoxo de conteúdo real, imaginário e virtual. As cenas fornecem o contexto humanizador de textos, vivências, e com, vivências.

Não interessa o espaço em que se desenvolvam, elas existem, ganham corpo e...
Alma. Sempre na condição objetal de “objeto de”...
Sim, porque o objeto sempre visa um fim, visa algo. Alguma coisa que falta completar...
Que falta apreender, compreender e aprender.

Neste referido objetar o passado, presente e futuro formam um bloco único, num aparato de delícias e desejos de sonhar...
Em cada mente que se desenvolve, os sonhos são alimentos da alma. Sonhos colorem a vida. Sonhos às vezes são absurdamente fantasiosos.

Incrível! Mas valem do mesmo jeito. Motivam a luta, alimentam amores, constroem o mundo...
Felizes aqueles que têm a capacidade de sonhar e ousar, para ir além...
Um além para além do objeto de contacto, o objeto com o qual e pelo qual se sonha...

No que se refere a esta forma de ver, e sentir diferente, cenas, objetos e sonhos, todas as mentes são mestras...
Suas didáticas se estendem a todas as mentes, numa relação pedagógica que se propaga no sentir...
Sentir...
Em qualquer estágio incipiente, inconsequente, ou super envolvente...
Todas as mentes sentem e descobrem estes segredos...

Não é complicado entender cenas, objetos e sonhos...
As cenas que nos ensinam a sonhar, são sempre poéticas e emocionantes. O objeto sempre promete um “encontro de”, que são descobertas...
Coisas novas encontradas em si mesmo(a) quem não quer? Quem não gosta? O novo é atraente à medida que o velho o permite reconhecê-lo como novo.

Novo que é diferente de jovem...
Ao jovem cabe “um olhar através”, transparente...
Ao novo não...
Ao novo, o olhar fixa, e fica, porque é translúcido...
Sabe? Aquele objeto que deixa passar a luz sem permitir que se vejam o que está do outro lado...

Isso me lembra...
Uma cena linda descrita, que remete a objetos e sonhos...
“Era verão; ....
alguma vela corria ao largo, e as montanhas envoltas em translúcidos vapores, deixavam-se adormecer com as legendas de sereias e naus, que as ondas do Tejo iam dizendo ao passar.” (Fialho d’Almeida, Lisboa Galante, p. 94.).

Cenas falando do Tejo...
Precioso Tejo...
Quantos tejos podem ser descritos e reconhecidos pelo coração? Muitos...
Abrigados à luz de cenas e de objetos que só cabem em cada uma das mentes especiais...

Tejos que nos levam direto, e sem escalas, aos nossos sonhos mais preciosos. Porque sonhos nos mantêm apaixonados, enamorados...
E a alma, naturalmente amorosa, nos mantêm com um pé no céu e outro na terra. Assim, cabe a cada alma sonhar, que é explorar, e descobrir se uma promessa vale a pena...
Porque não são todas as promessas que são promissoras...

Ibernise

Indiara (Goias/Brasil), 11NOV2008.
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*Núcleo Temático Educativo.
Poema Inédito!
Direitos autorais reservados/ Lei n. 9.610 de 19.02.1998.


Poema Classificado no13º Concurso Literário - Aprender Contigo : Olhar diferente sobre: cenas, objetos e sonhos...

http://www.luso-poemas.net/modules/concursos_literarios/article.php?storyid=592



Barcelos ( Portugal)



Barcelos (localização) - Mapa de Portugal.



Portugal na Europa e no Mundo








Ibernise
Enviado por Ibernise em 16/12/2008
Reeditado em 26/08/2013
Código do texto: T1337811
Classificação de conteúdo: seguro
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