Reflexões incoerentes de uma mente descrente

Acordei afogada em mágoas,mas preferi não comentar,não pensar,antes pudesse não respirar;Sim,não há coisa mais assustadora do que conversar comigo mesma,de ser deixada á mercê dos meus próprios pensamentos,quem dera eu puder me proteger de mim mesma.

Olha o mar,menina,como está bonito,brilha como pedaços de diamantes refletidos...

Olha a rua,mulher,vê como há mendigos espalhados,á margem deixados,seus trapos varridos por um vento calado...

Olha o céu,olha tua vida,olha a vida dos outros,se imagina...

Me fechei em mim mesma,se há volta não sei,mas quem sabe um dia verei...

são coerências incoerentes de um mar de descrentes

são reflexões coerentes de uma incoerência verdadeira de alguém que ainda não se achou , uma ninguém...

Adriana Monteiro
Enviado por Adriana Monteiro em 23/12/2008
Reeditado em 24/12/2008
Código do texto: T1350100