Revelação

A vida é feita de bons e maus momentos, mas infelizmente os maus estão no prato mais pesado da balança. Tudo se afasta, tudo se esconde, tudo dói, tudo magoa. O mundo perde-se pela inconstância, pela ironia, apenas pelo material. Mas, digam: “onde estão os objectivos?” e depois eu é que não os tenho. Sou um nada, mas ao mesmo tempo tenho um valor que ninguém pode retirar: o sentir. Acho que os sentimentos se perdem por algo que não se compreende!

Tudo foge, tudo assusta, tudo mata? A resposta está mesmo ao vosso lado, a vida tudo nos revela mais cedo ou mais tarde. Concórdia é uma palavra bonita, mas digam para mim onde poderei encontrá-la. Sei que nada é eterno, mas pergunto-vos onde se poderá encontrar PAZ? O confuso torna-se algo patente, algo da qual tenho demasiado receio, mostra dúvidas que não apreendo!

A realidade está caída onde me encontro e onde ao mesmo tempo me procuro. Calma é algo que para já teve sua abordagem, mas já não há tempo, já nada é discreto, tudo é irreal e atroz! NÃO, é uma palavra que terei de repetir vezes sem conta, através de comparações e metáforas. Este texto, é algo muito subjectivo, mas ao mesmo tempo tem em si algo extraordinário. Tendes de percorrer um caminho para conseguir descobrir a sua proposição ou contexto!

Ninguém consegue compreender o que me vai na alma, todos acham que sou extravagante. Mas, considero que sou bastante consciente dos meus actos e desacatos, é uma certeza, uma convicção. Meu sonho não morreu, ninguém me extingue, ninguém me obriga a ser alguém que realmente não combina com os meus ideais. A sinceridade é o meu maior defeito, mas prometo que vou tentar disfarçar melhor este lado meu.

Tu, ele, ela, vós ou qualquer desconhecido quer que eu embarque num sitio desocupado, num oco sem limite, mas… Quero vencer, fazendo algo com o qual eu realmente simpatizo, não quero que predominem facilidades. Mas quero orgulhar-me e sentir-me bem com o que eu faço em qualquer ensejo. Para certas pessoas, a vida é tudo ou nada. Ninguém pensa no meio-termo, que banalidade, que dor! Não encontro o porquê, a verdade, qualquer explicação que seja sobre este cáustico conteúdo.

A noite tudo mostra, mas no mesmo período tudo resguarda. A luz nada seduz na traição e no sarcasmo que existe em todos os corações. A alma é por demais complexa para evidenciar este ou aquele elemento, acerca de qualquer facto! O deserto vagueia em nós de forma constante, mas quando existe cordialidade, dá-se um clique especial em nossa aura.

Quando me sentir vazia, não quero chatear ninguém, sou apenas um ser sem agouros, sem medos, mas que no momento sente uma premonição não consegue explicar. Tudo voa, tudo desaparece, o dilúvio está prestes a surgir, com muita ou pouca água, quem sabe este líquido nem molhará!

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 27/12/2008
Código do texto: T1355055
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