Ao Infame

O meu silencio, o seu martírio

O meu veneno, o seu delírio

Sussurro cúmplice, olhos presos aos meus

Sorriso hipnotizante, ópio entre véus

Um grito no escuro, sem ar, a dor

Era puro ódio, achou que era amor?

E seu sangue me banha, me alimenta o sadismo

Tolo conquistador barato, cafajeste com otimismo

Eu te limito a impotente, decadente, te castro

Tiro o poder de controlar o leme, vai ao léu sem mastro

Cretino e vil, infâmia débil, criatura doentia

Alma execrável, abjeto de pouca valia!

Poeira de tumulo, cheiro de morte, entojo sem sorte

Que desfaleça em misérias, no abismo, e nunca volte!

T Sophie
Enviado por T Sophie em 06/01/2009
Reeditado em 07/01/2009
Código do texto: T1369655
Classificação de conteúdo: seguro