LETRAS DE AMOR
São as letras que me procuram as mesmas
que me torturam, quando a inspiração fica escassa e disfarça meus solitários colóquios com a poesia amadurecida num amadorismo que não cessa e de si mesmo anda farto. E que nem assim me abandona. Ronda minhas noites
e acompanham as madrugadas insones de minha alma, ora calma, ora perturbada.
Satisfeita, a insatisfação se deleita em meus pensamentos desencontrados. Revivo imagens, momentos passados, presentes incertos sem estada futura. Cada verso que me atura propõe a mesmice exagerada de quem amou tanto e nunca teve nada. Um nada feito de ilusões que insistem em povoar meus instantes quando as letras me procuram como se eu soubesse escrevê-las...
São as letras que me procuram as mesmas
que me torturam, quando a inspiração fica escassa e disfarça meus solitários colóquios com a poesia amadurecida num amadorismo que não cessa e de si mesmo anda farto. E que nem assim me abandona. Ronda minhas noites
e acompanham as madrugadas insones de minha alma, ora calma, ora perturbada.
Satisfeita, a insatisfação se deleita em meus pensamentos desencontrados. Revivo imagens, momentos passados, presentes incertos sem estada futura. Cada verso que me atura propõe a mesmice exagerada de quem amou tanto e nunca teve nada. Um nada feito de ilusões que insistem em povoar meus instantes quando as letras me procuram como se eu soubesse escrevê-las...