Para viver, basta fazer o papel de um colibri e levitar

A força da luta tange o sangue

Jorra um instinto de paz,

Faz descer sobre minha face,

Uma tentativa voraz.

Sou a parte do começo

Que nunca acaba dentro mim

Recolho as ferramentas, mas nunca

Chego ao fim.

Pela intuição, insisto

Fortifico meus versos com palavras comuns

Dito as regras das tentativas

E domino os sonhos da realidade dos incomuns.

As possibilidades existem nos episódios a seguir

Os próximos capítulos é não deixar de existir

Algeme as oportunidades que venham a surgir.

Se choro, também sei sorrir

Refletir não é lamentar

Todo dia é a vez de tentar

Para viver, basta fazer o papel de um colibri, e levitar

Um dia em um canto

No outro, em outro lugar.

Rommyr Fonttoura
Enviado por Rommyr Fonttoura em 10/01/2009
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