Amor sem-fim
Prólogo:
Amo a natureza, a vida, a criação do homem, o universo sem-fim.
Amo tudo e a todos, mas principalmente a ti muito mais que a mim.
O vento frio rompe a noite, a madrugada que não tem fim, trazendo a lembrança de um amor não correspondido. A solidão dói no peito, porque é triste quando e como sentimos o frio aço do punhal atroz da desesperança, que nos dilacera o coração sem seguir o caminho da dor.
Nesta ocasião cometemos o desatino de confessar esse sublime, forte, leal, sincero e grande amor!
Escrevo este texto para mim mesmo, mas outros e leais afins podem, se assim quiserem considerarem seus. Nada temo! Nem mesmo teu desprezo, indiferença ou descaso por esta sandice que vilipendia meu ser.
Apenas quero ao mundo revelar o amor sem-fim que de meu espírito emerge envolto em luz, perfume e cânticos celestiais, mesmo não compreendido, correspondido e sem valor.
Há algum tempo desejo perguntar-te algo, mas sem saber o porquê e temendo a resposta, supero meus limites, neste momento de suprema e efusiva felicidade, para te inquirir:
Porventura sabes o que torna uma vida bela e esperançosa? Eu mesmo ouso responder, colocando a coroa da humildade numa cabeça louca que tardiamente descobriu nada saber:
"Torna a vida bela e esperançosa a existência de uma grande paixão tendo por base um amor inconsequente, sem a certeza de uma reciprocidade justa, merecida e necessária, lamentavel e irremediavelmente sem-fim!".