Vem!
Vem! Mas não terás café na cama todas as manhãs, ao acordar.A monotonia suprimirá nossa espontaneidade e a nossa paixão.
Vem! Mas não recitarei poemas todas as tardes. Meu estro já é escasso e o coração pouco palpita.
Vem! Mas não nos amaremos todas as noites. Nossos corpos não suportarão tanta ardência, tanto desejo pulsando em nós.
Vem! Que todas as manhãs, todas as tardes e todas as noites, mesmo com a monotonia; a escassez dos meu estro e a exaustão de nossos corpos, eu te farei FELIZ!
João Paulo Gaspar
Enviado por João Paulo Gaspar em 13/04/2006
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